Seg, Maio 20, 2024

Anaspra repudia substitutivo que, se aprovado, tornará servidores da segurança pública inelegíveis por cinco anos

Anaspra repudia substitutivo que, se aprovado, tornará servidores da segurança pública inelegíveis por cinco anos

A Federação Nacional de Praças (Anaspra) vem a público, por meio desta nota, manifestar repúdio à tentativa de ferir o direito constitucional dos servidores da segurança pública de se candidatarem a cargos públicos em pleitos eleitorais.

O substitutivo apresentado ao Projeto de Lei Complementar 112/21, que tramita na Câmara dos Deputados e deve ser votado hoje (01/09), propõe a adoção de quarentena, isto é, da suspensão das candidaturas eleitorais dos agentes de segurança pública por extensos 5 anos.

A possível aprovação do texto tornaria a categoria inelegível e seria um golpe de morte nos direitos fundamentais destes profissionais, atualmente assegurados em cláusulas pétreas, além de viabilizar uma agressão sem precedentes à Constituição Federal Brasileira.

Isto porque impor a violação do direito à elegibilidade é uma aberração jurídica inadmissível para o Estado Democrático de Direito, na medida em que nega a cidadania a uma categoria profissional e ignora os princípios da isonomia e proporcionalidade, ambos constitucionais.

Pelo exposto, a Anaspra se posiciona totalmente contrária a esta possibilidade e pede o apoio dos parlamentares que atuam nas Casas Legislativas para que não permitam a retirada injustificada dos direitos cidadãos e políticos.

Concita, ainda, a todos os Policiais e Bombeiros Militares a se engajarem nesta repulsa em relação ao substitutivo do PLP 112/21.

Se não nos engajarmos, de nada adiantará ser liderança: você está impedido de se candidatar, seja na ativa e na quarentena de 5 anos, seja na Reserva.

Subtenente Heder Martins de Oliveira
Presidente da Federação Nacional de Praças (ANASPRA)


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