Qua, Maio 15, 2024

Anaspra se reúne com secretário da Senasp e pede melhoria para agentes em missão nas Olimpíadas

Dirigentes da Anaspra - cabo Elisandro Lotin (presidente) e subtenente Héder de Oliveira (vice-presidente) - se reuniram o secretário Nacional de Segurança Pública (Senasp), Celso Perioli, do governo interino, para apresentar as denúncias de péssimas condições de trabalho dos agentes da segurança pública em missão, no Rio de Janeiro, pela Força Nacional de Segurança. Policiais e bombeiros trabalhando na segurança pública das Olimpíadas e Paralimpíadas.

Há semanas que diretores da Anaspra, em todos estados, estão recebendo denúncias: péssimas condições de acomodação, sem cama, colchão, geladeira; atraso de diárias; e escalas de serviço estressantes. Durante a reunião o secretário informou:
1- Acomodações
Segundo o secretário nacional, estão sendo enviados colchões e camas para os alojamentos dos agentes. 
2- Jornada de trabalho
Perioli prometeu que as jornadas podem ser adaptadas com a chegada de mais policiais e bombeiros até o início das Olimpíadas e Paralimpíadas.
3 - Diárias
O secretário informou que houve problema na burocracia de pagamento das diárias, com nomes e documentações errados. Mas o Ministério da Justiça promete pagar tudo em breve. Em relação à majoração do valor das diárias, ele disse que há problemas jurídicos em garantir essa promessa feita pelo governo anterior. O diretor esclareceu ainda que não existe diária diferenciada. O valor é padrão para todos, independente do tipo de força.
As respostas do secretário Nacional de Segurança Pública aos questionamentos da Anaspra foram inconclusivas. Por isso, a direção vai continuar alerta e fiscalizando as atitudes do Ministério da Justiça, com o objetivo de cobrar as promessas apresentadas. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, atualmente são cerca de 700 agentes, que chegarão à cerca de 3.000 para atuar nos Jogos Olímpicos. No começo de julho, o presidente interino, Michel Temer, editou medida provisória autorizando que policiais militares e bombeiros militares inativos há menos de cinco anos possam compor a Força Nacional.  "É inadmissível esse desrespeito das autoridades com os direitos dos trabalhadores da segurança pública. Vamos acompanhar as medidas tomadas pelo governo daqui para frente e encaminhar todas as denúncias apresentadas pelos praças do Brasil que estão em missão no Rio de Janeiro", afirmou presidente da Anaspra, cabo Elisandro Lotin.

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